terça-feira, 26 de abril de 2011

Pão da Vida!


Jesus lhes disse: "Digo-lhes a verdade: Não foi Moisés quem lhes deu pão do céu, mas é meu Pai quem lhes dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo". Disseram eles: "Senhor, dá-nos sempre desse pão!". Então Jesus declarou: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede". (João 6:32-35)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Milagre da Multiplicação dos Pães!




(João 6:1-15)

Esta é a história de um garoto que queria ver Jesus. Imaginemos um diálogo entre esse rapaz e sua mãe.
- Mãe, eu gostaria de ver Jesus. Posso ir hoje? Disseram-me que Ele irá falar ao povo às margens do mar da Galiléia.
- Mas meu filho, a multidão que se junta para ouvir esse homem, que dizem ser o Messias, o Filho de Deus, é muito grande. Você é muito novo para ir sozinho. Além disso, o sol está muito quente.
- Ah, mãe, permita que eu vá, pois quero conhecer Jesus. Dizem que Ele conta histórias maravilhosas, cura os enfermos, cegos vêem, surdos ouvem, paralíticos andam e Ele a todos abençoa, principalmente as crianças. Por favor, eu prometo que tomo cuidado, procuro uma sombra. Faço qualquer coisa para ver e ouvir Jesus.
- Então vá, meu filho, mas tome cuidado, pois dizem que é muita gente que segue esse homem. Ah!, vou preparar um lanche para você. Cinco pães e dois peixes. Pode ser que você se demore lá e, quando a fome apertar, você terá o que comer.
Assim, com a orientação e a bênção da mãe, foi o jovem para o lugar onde estaria o Mestre.
Jesus Cristo e seus discípulos, cansados, atravessaram de barco o mar da Galiléia para procurar um lugar deserto para descansar. Porém grande multidão, vinda de várias cidades, acorreu para o lugar onde ele estava.
Jesus compadeceu-se deles, pois eram como ovelhas sem pastor. Sentou-se em um monte e ensinava ao povo as coisas de Deus, curava os doentes, abençoava a todos e ninguém ia embora.
O tempo foi passando e a multidão ali permanecia sem comer.
Então Jesus disse a Filipe: Dê de comer ao povo.
- Mas Senhor – disse Filipe meio confuso, – não temos dinheiro. Precisaríamos de, pelo menos, duzentos denários de pão para que cada um recebesse um pouco. E, ainda que tivéssemos, não há nenhuma venda aqui perto.
Um outro discípulo – André – informou: Há aqui um menino que tem cinco pães e dois peixes, mas o que é isso para tantos?
Jesus então mandou a multidão se assentar no chão – eram cerca de cinco mil homens, fora mulheres e crianças, – tomou os pães e os peixes, abençoou-os e mandou que dessem à multidão. Todos comeram e se saciaram e ainda sobraram doze cestos cheios.
E todos se maravilharam daquele milagre que o Senhor fizera.
Aquele rapaz que levara os pães e os peixes certamente ficou alegre de ter podido participar daquele surpreendente momento.

A PÁSCOA NO MEIO EVANGÉLICO!


 
Páscoa! Festa de ressurreição de Jesus!
Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração...
Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os fazem pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.
Mas que dirão daqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados, e que, portanto se entregaram as suas vidas à Ele?
São a esses a quem este trabalho se destina.
A ORIGEM...
Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte:
"Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor".
Tem-se aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:
"Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem:
Que quereis dizer com este culto?
Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).
O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito...". Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.
Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados. 
E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica - hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico - jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)..."o que entretanto vez por outra ainda ocorria" (1). Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa (2).
A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos - o gregoriano - é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).
Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos (3).
Os pães ázimos - isto é, pães sem fermentos - fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica.
Para esse caso, reparamos um odioso anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
O anti-semitismo pode perfeitamente bem explicar todas essa distorções.
PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?
O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que le a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26).
Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.
Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas...(Êxodo 12:2-8-15).
Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:
"Falai a toda a congregação de Israel..."
É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.
A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL
A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza (4). E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas (5).
É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas (6).
Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico (7).
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso (8).
Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! (9) O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos (10).
Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera (11).
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia (12).
Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres (13), consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera(14).
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade) (15). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:
A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.
Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?
 
 
CONCLUSÃO
A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo:
..."agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir?
Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"... (Gálatas 4:9-10).
A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer o ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.
NOTAS:
(1)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Judaica, v.3, pag.956 (ed.67).
(2)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Globo, v.VIII, sem página.
 GAUSS, Karl Friedrich - "um dos grandes expoentes matemáticos de tôda a história" (Barsa, v.6, pag.435, edição de 69).
(3)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Mérito, v.15, pag.45.
   Enciclopédia EPB Universal, v.9, pag.2704.
(4)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Delta Universal, v.11, pag. 6125 (ed.80).
 "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(5)  "Páscoa Ucraniana" in Shopping News-City News, 28 de março de 1982, pag.9.
 "No Brooklin, duas senhoras se preparam para a Páscoa ucraniana" in Gazeta de Santo Amaro, 3 de abril de 1982.
(6)  "Ovo" in "Dicionário de Símbolos" de Juan-Eduardo Cirlot, pag. 435.
(7)  "Os ovos" in "Homem Mito e Magia" da Ed. Três, v. III, pag.718.
(8)  IDEM, ibidem.
(9)  IDEM, ibidem.
 "LEDA" in Grande Enciclopédia Delta Larousse, v.7, pag.3951 (ed.70).
(10) "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(11) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia"...
(12) IDEM, ibidem.
(13) "Lebre" in "Dicionário de Símbolos" de Cirlot, pag. 337.
(14) "Páscoa, comemoração universal" in Shopping News-City News-Jornal da Semana, 26 de março de 1989, pag.43.
(15) "PÁSCOA" in Enciclopédia Universal Gamma, v.8, sem página (ed.84).

domingo, 24 de abril de 2011


João 4 

45  Assim, pois, que chegou à Galiléia, os galileus o receberam, porque tinham visto todas as coisas que fizera em 46  Jerusalém na ocasião da festa; pois também eles tinham ido à festa.47  Foi, então, outra vez a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.48  Quando ele soube que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e lhe rogou que descesse e lhe curasse o filho; pois estava à morte.49  Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e prodígios, de modo algum crereis.50  Rogou-lhe o oficial: Senhor, desce antes que meu filho morra.51  Respondeu-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe dissera, e partiu.52  Quando ele já ia descendo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe disseram que seu filho vivia.53  Perguntou-lhes, pois, a que hora começara a melhorar; ao que lhe disseram: Ontem à hora sétima a febre o deixou.54  Reconheceu, pois, o pai ser aquela hora a mesma em que Jesus lhe dissera: O teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa.55  Foi esta a segunda vez que Jesus, ao voltar da Judéia para a Galiléia, ali operou sinal.

O Milagre da transformação de água em vinho!

No segundo capítulo do Evangelho de João, Jesus executa o Seu primeiro milagre de transformar água em vinho.

João 2
1  Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, e estava ali a mãe de Jesus;
2  e foi também convidado Jesus com seus discípulos para o casamento.
3  E, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm vinho.
4  Respondeu-lhes Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
5  Disse então sua mãe aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
6  Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas.
7  Ordenou-lhe Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
8  Então lhes disse: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E eles o fizeram.
9  Quando o mestre-sala provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água, chamou o mestre-sala ao noivo
10  e lhe disse: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
11 Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Poder da Oração – Quão poderosa é a oração?



O Poder da Oração – Quão poderosa é a oração?
O poder da oração não deve ser subestimado. Tiago 5:16-18 declara: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto”. Deus definitivamente escuta as orações, responde às orações e Se move como resposta às orações.

Jesus ensinou: “....Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (Mateus 17:20). 2 Coríntios 10:4-5 nos diz: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. A Bíblia nos exorta: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Efésios 6:18).
O Poder de Oração – Como posso me utilizar desse poder?
O poder da oração não é o resultado da oração de uma pessoa. Pelo contrário, o poder reside em Deus, a pessoa a quem estamos orando.1 João 5:14-15 nos diz: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”. Não importa quem está orando, o fervor por trás da oração ou a finalidade da oração - Deus responde às orações que estão de acordo com a Sua vontade. Suas respostas não são sempre sim, mas são sempre o melhor para nós. Quando os nossos desejos se alinham com a Sua vontade, chegaremos a compreender isso com o tempo. Quando oramos fervorosamente e propositadamente, de acordo com a vontade de Deus, Deus responde poderosamente!

Nós não podemos ter acesso à oração poderosa usando "fórmulas mágicas". Receber uma resposta de Deus não depende da eloquência de nossas orações. Nós não temos que usar certas palavras ou frases para obtermos uma resposta de Deus. Na verdade, Jesus repreende aqueles que oram com repetições: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6:7-8). Orar é comunicar-se com Deus. Tudo que você precisa fazer é pedir a Deus por ajuda. Salmo 107:28-30 nos relembra: “Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas tribulações. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram. Então, se alegraram com a bonança; e, assim, os levou ao desejado porto”. A oração tem poder!
O Poder da Oração – Por que tipo de coisas devemos orar?
A ajuda de Deus através do poder da oração está disponível para todos os tipos de pedidos e problemas. Filipenses 4:6-7 nos diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Se você precisar de um exemplo de oração, leia Mateus 6:9-13. Esses versículos são conhecidos como a oração do Pai Nosso. O Pai Nosso não é uma oração que devemos memorizar e simplesmente recitar a Deus. É apenas um exemplo de como orar e as coisas que devem fazer parte de uma oração - louvor, confiança em Deus, pedidos, confissão, proteção, etc. Ore por esses tipos de coisas, mas fale com Deus usando suas próprias palavras.

A Palavra de Deus é cheia de narrativas que descrevem o poder da oração em várias situações. O poder da oração venceu inimigos (Salmo 6:9-10), venceu a morte (2 Reis 4:3-36), trouxe a cura (Tiago 5:14-15) e derrotou demônios (Marcos 9:29). Deus, através da oração, abre os olhos, transforma corações, cura as feridas e dá sabedoria (Tiago 1:5). O poder da oração nunca deve ser subestimado, pois ela se baseia na glória e poder do Deus do universo infinitamente poderoso! Daniel 4:35 proclama: “Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?”