terça-feira, 26 de abril de 2011

Pão da Vida!


Jesus lhes disse: "Digo-lhes a verdade: Não foi Moisés quem lhes deu pão do céu, mas é meu Pai quem lhes dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo". Disseram eles: "Senhor, dá-nos sempre desse pão!". Então Jesus declarou: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede". (João 6:32-35)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Milagre da Multiplicação dos Pães!




(João 6:1-15)

Esta é a história de um garoto que queria ver Jesus. Imaginemos um diálogo entre esse rapaz e sua mãe.
- Mãe, eu gostaria de ver Jesus. Posso ir hoje? Disseram-me que Ele irá falar ao povo às margens do mar da Galiléia.
- Mas meu filho, a multidão que se junta para ouvir esse homem, que dizem ser o Messias, o Filho de Deus, é muito grande. Você é muito novo para ir sozinho. Além disso, o sol está muito quente.
- Ah, mãe, permita que eu vá, pois quero conhecer Jesus. Dizem que Ele conta histórias maravilhosas, cura os enfermos, cegos vêem, surdos ouvem, paralíticos andam e Ele a todos abençoa, principalmente as crianças. Por favor, eu prometo que tomo cuidado, procuro uma sombra. Faço qualquer coisa para ver e ouvir Jesus.
- Então vá, meu filho, mas tome cuidado, pois dizem que é muita gente que segue esse homem. Ah!, vou preparar um lanche para você. Cinco pães e dois peixes. Pode ser que você se demore lá e, quando a fome apertar, você terá o que comer.
Assim, com a orientação e a bênção da mãe, foi o jovem para o lugar onde estaria o Mestre.
Jesus Cristo e seus discípulos, cansados, atravessaram de barco o mar da Galiléia para procurar um lugar deserto para descansar. Porém grande multidão, vinda de várias cidades, acorreu para o lugar onde ele estava.
Jesus compadeceu-se deles, pois eram como ovelhas sem pastor. Sentou-se em um monte e ensinava ao povo as coisas de Deus, curava os doentes, abençoava a todos e ninguém ia embora.
O tempo foi passando e a multidão ali permanecia sem comer.
Então Jesus disse a Filipe: Dê de comer ao povo.
- Mas Senhor – disse Filipe meio confuso, – não temos dinheiro. Precisaríamos de, pelo menos, duzentos denários de pão para que cada um recebesse um pouco. E, ainda que tivéssemos, não há nenhuma venda aqui perto.
Um outro discípulo – André – informou: Há aqui um menino que tem cinco pães e dois peixes, mas o que é isso para tantos?
Jesus então mandou a multidão se assentar no chão – eram cerca de cinco mil homens, fora mulheres e crianças, – tomou os pães e os peixes, abençoou-os e mandou que dessem à multidão. Todos comeram e se saciaram e ainda sobraram doze cestos cheios.
E todos se maravilharam daquele milagre que o Senhor fizera.
Aquele rapaz que levara os pães e os peixes certamente ficou alegre de ter podido participar daquele surpreendente momento.

A PÁSCOA NO MEIO EVANGÉLICO!


 
Páscoa! Festa de ressurreição de Jesus!
Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração...
Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os fazem pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.
Mas que dirão daqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados, e que, portanto se entregaram as suas vidas à Ele?
São a esses a quem este trabalho se destina.
A ORIGEM...
Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte:
"Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor".
Tem-se aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:
"Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem:
Que quereis dizer com este culto?
Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).
O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito...". Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.
Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados. 
E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica - hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico - jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)..."o que entretanto vez por outra ainda ocorria" (1). Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa (2).
A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos - o gregoriano - é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).
Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos (3).
Os pães ázimos - isto é, pães sem fermentos - fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica.
Para esse caso, reparamos um odioso anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
O anti-semitismo pode perfeitamente bem explicar todas essa distorções.
PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?
O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que le a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26).
Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.
Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas...(Êxodo 12:2-8-15).
Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:
"Falai a toda a congregação de Israel..."
É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.
A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL
A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza (4). E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas (5).
É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas (6).
Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico (7).
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso (8).
Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! (9) O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos (10).
Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera (11).
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia (12).
Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres (13), consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera(14).
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade) (15). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:
A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.
Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?
 
 
CONCLUSÃO
A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo:
..."agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir?
Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"... (Gálatas 4:9-10).
A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer o ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.
NOTAS:
(1)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Judaica, v.3, pag.956 (ed.67).
(2)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Globo, v.VIII, sem página.
 GAUSS, Karl Friedrich - "um dos grandes expoentes matemáticos de tôda a história" (Barsa, v.6, pag.435, edição de 69).
(3)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Mérito, v.15, pag.45.
   Enciclopédia EPB Universal, v.9, pag.2704.
(4)  "PÁSCOA" in Enciclopédia Delta Universal, v.11, pag. 6125 (ed.80).
 "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(5)  "Páscoa Ucraniana" in Shopping News-City News, 28 de março de 1982, pag.9.
 "No Brooklin, duas senhoras se preparam para a Páscoa ucraniana" in Gazeta de Santo Amaro, 3 de abril de 1982.
(6)  "Ovo" in "Dicionário de Símbolos" de Juan-Eduardo Cirlot, pag. 435.
(7)  "Os ovos" in "Homem Mito e Magia" da Ed. Três, v. III, pag.718.
(8)  IDEM, ibidem.
(9)  IDEM, ibidem.
 "LEDA" in Grande Enciclopédia Delta Larousse, v.7, pag.3951 (ed.70).
(10) "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(11) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia"...
(12) IDEM, ibidem.
(13) "Lebre" in "Dicionário de Símbolos" de Cirlot, pag. 337.
(14) "Páscoa, comemoração universal" in Shopping News-City News-Jornal da Semana, 26 de março de 1989, pag.43.
(15) "PÁSCOA" in Enciclopédia Universal Gamma, v.8, sem página (ed.84).

domingo, 24 de abril de 2011


João 4 

45  Assim, pois, que chegou à Galiléia, os galileus o receberam, porque tinham visto todas as coisas que fizera em 46  Jerusalém na ocasião da festa; pois também eles tinham ido à festa.47  Foi, então, outra vez a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.48  Quando ele soube que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e lhe rogou que descesse e lhe curasse o filho; pois estava à morte.49  Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e prodígios, de modo algum crereis.50  Rogou-lhe o oficial: Senhor, desce antes que meu filho morra.51  Respondeu-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe dissera, e partiu.52  Quando ele já ia descendo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe disseram que seu filho vivia.53  Perguntou-lhes, pois, a que hora começara a melhorar; ao que lhe disseram: Ontem à hora sétima a febre o deixou.54  Reconheceu, pois, o pai ser aquela hora a mesma em que Jesus lhe dissera: O teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa.55  Foi esta a segunda vez que Jesus, ao voltar da Judéia para a Galiléia, ali operou sinal.

O Milagre da transformação de água em vinho!

No segundo capítulo do Evangelho de João, Jesus executa o Seu primeiro milagre de transformar água em vinho.

João 2
1  Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, e estava ali a mãe de Jesus;
2  e foi também convidado Jesus com seus discípulos para o casamento.
3  E, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm vinho.
4  Respondeu-lhes Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
5  Disse então sua mãe aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
6  Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas.
7  Ordenou-lhe Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
8  Então lhes disse: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E eles o fizeram.
9  Quando o mestre-sala provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água, chamou o mestre-sala ao noivo
10  e lhe disse: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
11 Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Poder da Oração – Quão poderosa é a oração?



O Poder da Oração – Quão poderosa é a oração?
O poder da oração não deve ser subestimado. Tiago 5:16-18 declara: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto”. Deus definitivamente escuta as orações, responde às orações e Se move como resposta às orações.

Jesus ensinou: “....Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (Mateus 17:20). 2 Coríntios 10:4-5 nos diz: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. A Bíblia nos exorta: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Efésios 6:18).
O Poder de Oração – Como posso me utilizar desse poder?
O poder da oração não é o resultado da oração de uma pessoa. Pelo contrário, o poder reside em Deus, a pessoa a quem estamos orando.1 João 5:14-15 nos diz: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”. Não importa quem está orando, o fervor por trás da oração ou a finalidade da oração - Deus responde às orações que estão de acordo com a Sua vontade. Suas respostas não são sempre sim, mas são sempre o melhor para nós. Quando os nossos desejos se alinham com a Sua vontade, chegaremos a compreender isso com o tempo. Quando oramos fervorosamente e propositadamente, de acordo com a vontade de Deus, Deus responde poderosamente!

Nós não podemos ter acesso à oração poderosa usando "fórmulas mágicas". Receber uma resposta de Deus não depende da eloquência de nossas orações. Nós não temos que usar certas palavras ou frases para obtermos uma resposta de Deus. Na verdade, Jesus repreende aqueles que oram com repetições: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6:7-8). Orar é comunicar-se com Deus. Tudo que você precisa fazer é pedir a Deus por ajuda. Salmo 107:28-30 nos relembra: “Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas tribulações. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram. Então, se alegraram com a bonança; e, assim, os levou ao desejado porto”. A oração tem poder!
O Poder da Oração – Por que tipo de coisas devemos orar?
A ajuda de Deus através do poder da oração está disponível para todos os tipos de pedidos e problemas. Filipenses 4:6-7 nos diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Se você precisar de um exemplo de oração, leia Mateus 6:9-13. Esses versículos são conhecidos como a oração do Pai Nosso. O Pai Nosso não é uma oração que devemos memorizar e simplesmente recitar a Deus. É apenas um exemplo de como orar e as coisas que devem fazer parte de uma oração - louvor, confiança em Deus, pedidos, confissão, proteção, etc. Ore por esses tipos de coisas, mas fale com Deus usando suas próprias palavras.

A Palavra de Deus é cheia de narrativas que descrevem o poder da oração em várias situações. O poder da oração venceu inimigos (Salmo 6:9-10), venceu a morte (2 Reis 4:3-36), trouxe a cura (Tiago 5:14-15) e derrotou demônios (Marcos 9:29). Deus, através da oração, abre os olhos, transforma corações, cura as feridas e dá sabedoria (Tiago 1:5). O poder da oração nunca deve ser subestimado, pois ela se baseia na glória e poder do Deus do universo infinitamente poderoso! Daniel 4:35 proclama: “Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?”

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Na Sua Ira



"Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo" (Efésios 4:26), A ira nem sempre é pecado. A ira de Deus, mesmo sua ira furiosa, foi citada freqüentemente no Velho Testamento. Jesus também se irou: "Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza do seu coração..." (Marcos 3:5). Ser como Jesus significa desenvolver o tipo certo de ira antes que tentar eliminar a ira.
A raiz da ira precisa ser justa. O Senhor disse a Caim: "Por que andas irado? e por que descaiu o teu semblante?" (Gênesis 4:6). O "por quê" é realmente vital. A ira de Caim tinha uma raiz má: inveja. O sacrifício de Abel foi aceito, o dele não. Soa incomodamente familiar? Como é isto? Ele prosperou, eu não. Ou: eles o ouvem, a mim não. Ou, ainda: ele foi convidado, eu não. Eles o cumprimentam, mas me ignoram. Meus sentimentos estão feridos. Cuidado! A ira que tem raiz egoísta ou mesquinha produz sempre frutos amargos. Tem-se que corrigir o "por quê" da ira ou "eis que o pecado jaz à porta" (Gênesis 4:7). A ira nunca pode ser justa enquanto o "por quê" for errado.
"Irar-se" não exige raiva. Há pouca necessidade de encorajar a ira! Antes, a sentença adverte sobre os perigos inerentes à ira: em sua ira "não pequeis ... nem deis lugar ao diabo". Contudo, algumas situações realmente merecem a ira, uma ira justa. Moisés desceu do Sinai e encontrou Israel envolvido com idolatria e festanças (Êxodo 32:1). Deveria Moisés ficar indiferente? Não! Ira ardente foi a resposta adequada ao insulto deles a Jeová. Deus não repreendeu Moisés. Atirar as tábuas de pedra não foi correto; mas sua ira estava certa. Em outro caso, Potifar chegou em casa e encontrou sua esposa chorando por causa de um assédio que José lhe havia feito. Ela mostrou prova (Gênesis 39:1). Deveria Potifar ficar furioso, encolerizado? Naturalmente que deveria! A acusação dela era uma mentira; a evidência dela era errada. Contudo, a ira de Potifar era exatamente certa. Ainda, se um companheiro ridiculariza e calunia um irmão em Cristo? Você deveria irar-se? Ouso dizer que você estaria seriamente errado se não ficasse irado.
A expressão da ira precisa ser justa. Este é um momento fácil de errar. A emoção da ira turba facilmente o julgamento: ignora facilmente a verdade, passa facilmente sobre os limites do certo. Na ira de Caim, ele se recusou a ouvir até mesmo a Deus. Ele assassinou seu irmão; ele mentiu a Deus, depois. Isso é a ira furiosa. Não faça isso!
A ira não deve esvaziar o domínio de si mesmo. Em circunstância nenhuma o domínio próprio pode ser sacrificado. "... eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (1 Coríntios 6:12) nem mesmo a ira. Pode-se ficar justamente irado; não se pode permitir-se ser louco! A ira é freqüentemente justa; a raiva nunca é. O perigo da ira é tão grande que precisamos abordar toda ira com grande cuidado. Precisamos aprender a ser "... tardio para se irar..." (Tiago 1:19), como Deus é (Salmo 103:8; 145:8). Assim, evitamos muitos desastres terríveis.
Irado, como você se comporta? Tem um excesso de cólera? Esbraveja e grita? Bate o pé e dá ponta-pé? Atira coisas? A ira pode ser ocasionalmente certa, mas um comportamento assim desenfreado nunca está certo. É absolutamente errado: pecado!
Irado, o que você diz? Você xinga, explode em palavrões. Você cospe invectivas insultuosas, odiosas, baixas? Este é freqüentemente o vocabulário da ira. Você acusa falsamente aqueles que o enfurecem? Você diz às pessoas palavras insolentes e feias? (Mateus 5:22). Você espalha boatos, faz mexericos? A ira pode ser justa, mas todas estas palavras maldosas certamente não são. É errado, é pecado!
Irado, o que você faz? Caim irou-se contra Abel e matou-o. Na sua ira, você também faz mal às pessoas? Faz coisas prejudiciais? Você instiga uma briga, uma tática favorita da ira? "O iracundo levanta contendas, e o furioso multiplica as transgressões" (Provérbios 29:22). A ira é permitida, a conduta maldosa não é. É errada, é pecado.
Irado, você acusa Deus? A ira freqüentemente critica Deus. A ira culpa Deus mesmo quando o incidente não foi um feito de Deus. Jó sabia mais do que isso. "Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma" (Jó 1:22). Na ira, atrevidamente julgamos se Deus fez a coisa certa. Até mesmo Davi foi apanhado nessa armadilha. "Desgostou-se Davi, porque o SENHOR irrompera contra Uzá..." (2 Samuel 6:8). A ira pode ser justa, mas julgar Deus certamente não é da nossa conta! De fato, é arrogantemente errado: pecado!
A duração da ira pode ser justa. "Não deixeis o sol se pôr sobre vossa ira." Breve é a única duração do tempo para a ira, até mesmo a ira justa. Uma longa permanência da ira mostrará o ácido corroendo a vasilha que o contém. Aprenda com Deus, que "... não retém a sua ira para sempre" (Miquéias 7:18). Deixe-a passar!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Coisas que Deus aborrece!




Provérbios 6:16-19 diz: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."
Aborrecer quer dizer sentir horror àlguma coisa. Abominar é detestar. Quando a Bíblia diz que Deus aborrece e abomina algumas coisas, devemos prestar atenção para evitar tais coisas em nossas vidas. Examinemos estas sete coisas que contradizem o santo caráter de Deus.

Olhos altivos

Olhos altivos são olhos elevados, altos, arrogantes, orgulhosos e presunçosos. Deus sempre condena a arrogância dos homens, pois ela contraria a sabedoria divina. Provérbios 8:12-13 diz: "Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço." Isaías 2:1-5 profetiza sobre o estabelecimento da montanha da casa do Senhor, uma profecia claramente messiânica. No mesmo capítulo, ele mostra que Cristo viria contra a soberba e a arrogância dos homens (Isaías 2:12-17).
Um dos alvos na vida cristã é vencer a altivez. Paulo escreveu: "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão" (2 Coríntios 10:4-6).

Língua mentirosa

Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três são pecados da língua. Deus odeia a mentira. O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). O servo de Deus abandona a mentira e busca a lei do Senhor (Salmo 119:163). Da mesma maneira que Deus aborrece a mentira, a pessoa justa também a aborrece (Provérbios 13:5).

Mãos que derramam sangue inocente

Deus sempre detestava a violência dos homens. Em Gênesis 6:13, a violência é citada como motivo para a destruição dos homens no dilúvio. Em Provérbios 24:1-2, aprendemos que o servo de Deus deve procurar ficar longe dos violentos: "Não tenhas inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal." Poucos anos antes de usar a Babilônia para destruir a cidade de Jerusalém, Deus explicou seus motivos para esse castigo. Ele citou, entre os erros do povo, a terra cheia de violência (Ezequiel 8:17). Na nossa sociedade, a violência descontrolada é lamentável. Enquanto políticos prometem segurança nas ruas, a verdadeira solução será outra. Pais precisam ensinar seus filhos e cristãos precisam ensinar um ao outro sobre a necessidade de agir pacificamente num mundo repleto de crueldade.
Quando Deus falou de derramar sangue inocente, ele ajuntou a violência e a injustiça. Deus é perfeitamente justo, e qualquer injustiça é uma rejeição do caráter dele (Deuteronômio 32:4). A pessoa que condena o justo ou justifica o ímpio mostra injustiça e é abominável para o Senhor (Provérbios 17:15; 18:5). Para evitar tal injustiça, devemos lembrar do conselho do sábio em Provérbios 18:17 — "O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina." O homem justo procura ouvir ambas as partes antes de julgar. Jesus disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" (João 7:24).

Coração que trama projetos iníquos

Os ímpios tramam contra os justos. Há tanta injustiça no mundo que pessoas boas ficam desesperadas. Mas, este quadro será invertido. Salmo 37:12-17 diz: "Trama o ímpio contra o justo e contra ele ringe os dentes. Rir_se_á dele o Senhor, pois vê estar_se aproximando o seu dia. Os ímpios arrancam da espada e distendem o arco para abater o pobre e necessitado, para matar os que trilham o reto caminho. A sua espada, porém, lhes traspassará o próprio coração, e os seus arcos serão despedaçados. Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios. Pois os braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos, o Senhor os sustém."
Para entender melhor a atitude de Deus sobre o "coração que trama projetos iníquos", leia Salmo 50:16-23. Este trecho mostra que até pessoas que dizem ser servos do Senhor e até as que ensinam a palavra de Deus podem ser culpadas desse pecado. Não adianta pregar a palavra de Deus e usar a mesma boca para difamar irmãos. Não deve condenar os ladrões e adúlteros com a boca enquanto participa dos mesmos pecados.

Pés que se apressam a correr para o mal

Deus criou o homem para servir a ele. Devemos dedicar nossos corpos como sacrifícios vivos para fazer a vontade do nosso Criador e Redentor (Romanos 12:1-2). Nessa lista de coisas que Deus aborrece, os primeiros cinco itens descrevem partes do corpo (olhos, língua, mãos, coração e pés). O pecado é como imã que atrai os ímpios. Quando a pessoa cede à tentação e corre para o pecado, ela é rejeitada por Deus (Salmo 34:16). Salomão nos adverte sobre o perigo de entrar no caminho dos malfeitores: "Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:15-16). O verdadeiro discípulo tem que aborrecer o mal e ser amigo do bem (Provérbios 8:13; Tito 1:8). Esses conceitos exigem um novo modo de pensar. Deus não pede meramente que não pratiquemos o mal, mas que o aborreçamos. Ele não quer apenas que façamos o bem, mas que o consideremos nosso melhor amigo. Que desafio!

Testemunha falsa que profere mentiras

Duas vezes nessa lista de sete itens, Deus inclui a mentira. Não podemos exagerar a gravidade desse pecado. Deus é verdade, e a mentira não vem dele (João 8:44). Mentiras não são brincadeiras. Temos que aprender falar a verdade sempre e exclusivamente (Efésios 4:25).

O que semeia contendas entre irmãos

Mais uma vez, encontramos nessa lista um pecado que envolve, principalmente, o uso errado da língua. Contendas são obras de maldizentes. "Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda" (Provérbios 26:20). Há, infelizmente, pessoas neste mundo que se ocupam falando mal dos outros e semeando contendas. Deus detesta tal comportamento. Em Romanos 1:29, ele inclui contendas entre os piores dos pecados.
A soberba é uma das fontes das contendas que dividem irmãos. Provérbios 13:10 diz: "Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria." Provérbios 17:19 afirma o mesmo fato: "O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda."
Contendas são fáceis a começar e difíceis a terminar. Como um pequeno buraco numa barragem facilmente sai do controle da pessoa que o fez, uma pequena contenda cresce de tal maneira que ninguém consegue freá-la. "Como o abrir_se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14). A melhor maneira de resolver uma briga é não começá-la.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Como reconhecer um Homem de Deus ?


O que é um homem de Deus? Como podemos conhecê-lo? Quais são as suas marcas?Em primeiro lugar, o homem de Deus não é conhecido por realizar milagres extraordinários. Jesus advertiu claramente que muitos naquele dirão: “Senhor, não temos profetizado em teu nome, no teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres”? Então, Jesus dirá: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (Mt 7.22,23). O que dizer de João, o Batista que não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse era verdade (Jo 10.41). Será que tudo que falamos é a verdade?


Em segundo lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua erudição. Muitos pensam que, por terem uma excelente oratória capaz de arrebatar as multidões, faz dele um homem de Deus. Lembre-se que o Anticristo será um orador inigualável.


Em terceiro lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua riqueza, fama e prestígio. Não, não. Paremos com esta falácia! O homem de Deus não é conhecido pelo seu carro importado, por seu anel de ouro, por sua magnífica casa. É tempo de discernimento. Pergunto aos nobres leitores: O que Jesus deixou ao partir deste mundo? O que Paulo deixou quando decapitado por Nero? Deixaram casas, riquezas, bens? Oh não senhores. Pelo contrário morreram pobres! Todavia até hoje falamos em seus nomes. Jesus, o Rei dos Reis, nosso Senhor e Salvador. Paulo nos legou 13 cartas que hoje são lidas, estudadas em todos os cantos do mundo.


O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo 6.11-16 nos mostra quatro marcas de um homem de Deus. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos dissecar estes quatro verbos.


1) O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge (I Tm 6.11)
Paulo diz: “Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas….”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da fama, das calúnias, das contendas e brigas que não levam a nada, da aparência do mal, das suspeitas maliciosas e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (I Tm 6.3-10). Quantos homens de Deus que profissionalizaram seu ministério? Começaram bem e, infelizmente estão terminado mal. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitos homens e mulheres são escravos de Mamon. Prostram-se diante desse ídolo e naufragam no ministério. Alguém já disse: “Aquele que serve a Deus por dinheiro, servirá ao Diabo por salário melhor”.


2) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (I Tm 6.11)
O apóstolo continua: “…. segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude. Sabe qual foi a pressa de José? Não foi ver seus sonhos realizados. Não. Foi fugir da mulher de Potifar! Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus. Ele foge da incredulidade e segue a fé. Deleita-se na Palavra. Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Foge do destempero emocional e segue a mansidão.


3) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (I Tm 6.12)


O apóstolo ainda escreve: “combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna”. O que estamos combatendo? Alguns ministros estão se digladiando e tentando derrubar o próximo. Vejam estas reuniões de obreiros. É um querendo “puxar o tapete” do outro. A quem estamos combatendo? Será que nunca lemos, que a nossa guerra não é contra carne e sangue? (Ef 6.12). Por que
tanta disputa por cargos e mais cargos que não levam a nada? Onde está a urgência da evangelização? Por que não combatemos as mais diversas heresias que percorrem em nossas igrejas?


O ministério não é uma colônia de férias, é um campo de batalhas. Neste combate não há soldado na reserva. Todos devem combater! Timóteo deveria entender que o ministério cristão é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e em prol da verdade. Ele deveria, como soldado de Cristo, engajar-se no combate certo, com a motivação certa. Há muitos obreiros que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada. Timóteo não deveria brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira. Essa deve ser a nossa luta. O avanço do reino de Deus.


4) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda (I Tm 6.14)


Finalmente, Paulo diz: “sem mácula e irrepreensível, guarda este mandamento até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Muitos obreiros haviam se desviado no caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado pelo orgulho, como Diótrefes. Outros haviam sido seduzidos pelos falsos mestres. Outros se corromperam com a ganância pelo dinheiro. Todavia, o homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus.


Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos. Um homem de Deus não se rende a tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra. Que o Deus Eterno levante homens de Deus com essas características; dispostos a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate e a guardar a Palavra, vivendo uma vida exemplar e digna de ser imitada. Deus nos conceda essa graça. Amém!

Língua mentirosa


Deus odeia a mentira. O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). O servo de Deus abandona a mentira e busca a lei do Senhor (Salmo 119:163). Da mesma maneira que Deus aborrece a mentira, a pessoa justa também a aborrece (Provérbios 13:5).

Romanos 6:23

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estudo sobre o Pecado!

PECADO: O termo “Pecado”, vem do grego “Harmathia”, que significa literalmente , “Errar o Alvo” ;( Prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus Fp 3:14).


1-) A queda do homem
O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus , sem pecado algum , isto é , puro e inocente. Na sua origem , era tanto homem antes e depois de pecar , isto não significa que ele era mais do que um homem , e que caindo em pecado , caiu também para o nível humano.


Ele nunca foi mais do que o homem que é agora. Por quanto tempo ele permaneceu no estado de inocência e santidade não temos meio de saber, mas o fato que nos interessa é que naquele estado original , ele possuia plena comunhão com Deus , ou seja , havia uma feliz disposição do homem para com Deus , pois não havia pecado que se interpusesse entre ele e Deus.
2-) O Tentador
O homem caiu , quando cedeu à tentação e pecou . A tentação veio antes do pecado . O Gênesis nos informa que o tentador se chegou a Adão e Eva e os persuadiu a se rebelarem contra a autoridade de Deus. Muito pouco se diz nas Escrituras relativamente à história do tyentador ou Satanás , mas muito se diz acerca de suas atividades . A narrativa do Gênesis não nos diz de onde veio o tentador ou por que apareceu ali naquela ocasião . Diz apenas que ali surgiu um tentador e se deu uma tentação e que o homem pecou. A Bíblia declara que o mal existe e se apresenta na forma do tentador , procurando seduzir o homem . Quando tentamos dar a razão da origem do mal , vamos além dos claros ensinos da bíblia e entramos na esfera da filosofia especulativa. ( Gn 3:1-6 / 11-19 ).

3-) O Pecado é Hereditário
Cada homem é uma parte da raça , e não um indivíduo isolado . O pecado entra no sangue , ou seja , na genealogia . O pecado opera nesta constituição combinada do homem e assim passa de geração em geração. Em relação a isto , a bíblia é muito clara ; ver Sl 51:5 / 53:1-3 / Rm 5:12,21 / I Co 15:21,22 / Ef 2:3

4-) Consequências do Pecado
A “culpa”, é um dos resultados daquele que é pecador. O pecador é um condenado diante de três tribunais ; Deus , o seu próximo , e ele mesmo. Quando ele sente o peso do seu pecado , e sabe que está condenado , a esperança da sua Salvação se torna mais próxima. Há vários graus de culpa , como há vários graus de pecados. Existem pecados de fraqueza e pecados de presunção ,pecados de parcial e de inteira oposição à vontade de Deus. Vejamos o que a bíblia diz a esse respeito ; Mt 10:15 / Lc 12:47,48 / Jo 19:11 / Rm 2:12 / Sl 19:12 / Mt 12:31.
A “punição”, é outra consequência do pecado ,. Que vem de uma ação direta de Deus . Vemos estes resultados do pecado da humanidade , corroendo a própria humanidade ; Exs; nas casas de saúde , nas enfermarias dos hospitais , na instituição de caridade para alívio da pobreza e do sofrimento , no lar esfacelado , na vida arruinada , e numa multidão de lugares e experiências. Sabendo que a completa ruína do pecado é a morte ; Rm 6:23 / Tg 1:15 .

5-) O Arrependimento de Pecados
Cristo veio para dar o arrependimento à Israel ( At 5:31)
Espírito Santo é quem efetua a obra nos povos ( Lc 24:45)
O Espírito é quem dá o arrependimento na pregação ( II Tm 2:25 ).
Arrependimento deve ser permanente no cristão ( Ap 3:19 ).
Conclusão: O Pecado é fruto da carne
Sabemos que o pecado está associado a carnalidade do crente e na procedência de toda criatura , vejamos o que a bíblia diz acerca destas coisas ; Gl 5:16-26 / Cl 3:5-10 .


Gênesis 1:3

sexta-feira, 1 de abril de 2011

1º de Abril. Dia da Mentira?

Dia da Mentira?? Tô Fora!                                 01/04/2011
Existem inúmeras explicações para o 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro.

Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".

No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

A Bíblia diz que a mentira não convém aos santos e que o diabo é pai dela. No livro de provérbios, capítulo 6 de 16 a 19 aprendemos que: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."Caro leitor, quando a Bíblia afirma que Deus aborrece e abomina alguma coisa, devemos levar isso a sério.

Salomão melhor do que ninguém entendia o que estava afirmando, afinal de contas, ele sabia o quão terrível e temível é o SOBERANO SENHOR.Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três delas são relacionados aos pecados da língua. As Escrituras Sagradas afirmam que Deus odeia a mentira. Segundo a Bíblia O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). Além disso, o texto também é claro em afirmar que o nosso Deus aborrece a testemunha falsa que profere mentiras.

Isto é, em outras palavras Deus odeia aqueles que lançam falso testemunho a respeito de outrem. E por fim, o texto é enfático em afrmar que Deus abomina O que semeia contendas entre irmãos.Prezado amigo, contendas são obras de maldizentes. Lamentavelmente existem pessoas que ocupam o seu tempo falando mal dos outros e semeando discórdias. Para estas o que importa é denegrir a vida do vizinho, do colega de trabalho, do irmão da igreja, do líder do ministério, do pastor e de quem mais achar por bem.

Alguém já disse que contendas são fáceis de começar e difíceis de terminar. Salomão afirmou "que Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14).Pois é, infelizmente os que agem desta forma demonstram não possuir o menor temor a Deus e sua Palavra.

Se você é daqueles que tem por hábito falar muito e mal de alguém, resolva em nome de Cristo mudar o seu comportamento fazendo da língua instrumento de bênção.

Pense nisso!